edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 4.12.07
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FINALMENTE!

Depois de uma época em que as relações Elvas / Badajoz estiveram em banho-maria, e tendo em conta que brevemente será decidida o local de implementação da estação do TGV, o Alcalde de Badajoz veio até Elvas reunir-se com o Regedor.

Segundo a RR Elvas foi decidido constituir uma equipa de técnicos capaz de dar continuidade a projectos de cooperação. "Uma equipa de trabalho composta por elementos da autarquia de Elvas e da autarquia de Badajoz, que tem como objectivo fazer o estudo de tudo aquilo que envolve um plano geográfico, hoje em dia denominado Eurocidade, antes de aderir à Euro- Cidade há que estudar e avaliar que mais valias pode trazer esse estatuto a ambas as cidades", declarou Rondão Almeida.

Em matéria de TGV e plataforma(s) logísticas, Miguel Celdran, Alcalde de Badajoz disse que estes projectos devem ser olhados como "uma plataforma de lançamento para toda a região".

Ambos os autarcas demonstraram estar de acordo de que o Caia é a melhor zona para a localização da plataforma logística, Rondão Almeida defende o lado espanhol e argumenta com o mais elevado número de população existente do outro lado da fronteira, o que se converte num maior número de possíveis utilizadores.

Da reunião entre os autarcas saiu defenida uma nova equipa de técnicos, com elementos de autarquia de Elvas e Badajoz, que vão estudar e delinear um Plano Geográfico, que permita avaliar as vantagens de aderir à Eurocidade.

A próxima reunião irá acontecer, em data a definir, na cidade vizinha de Badajoz.

6 comentários:

Registos Pessoais disse...

A Eurocidade é um conjunto de protocolos totalmente inútil.

Entre reformar o PDM para urbanizar o Caia e transformar Elvas na Cidade do Futuro e a inutilidade, o Rondão decidiu pela inutilidade e o caminho dos tachos socialistas.

Anónimo disse...

Primeira visita e gostei! Está prometido voltar.

Dualidades JP

Unknown disse...

Em todas estas reuniões, conversações e demais ões socialistas seja a nivel local como nacional só se vê sair uma coisa: TACHOS e mais tachos para os amigos e afilhados. Os milhões que essa equipa vai gastar durante uns bons anos, vão servir para quê?
Era bom alguém explicar "preto no branco" e com um boneco de preferência, qual ou quais as vantagens que nós elvenses vamos ter com a Eurocidade. O regedor que mande escrever um folheto daqueles das queixinhas e mande pôe em "todas" as caixas de correio a explicar as vantagens destas balelas. Porra só tachos....

Anónimo disse...

Contrariamente ao meu sócio de blog, visito com regularidade o Zé de Mello.
Faz falta para pôr o dedo na ferida.
Quanto à eurocidade tenho as minhas dúvidas. Que mais valias trará?

Dualidades NP

Registos Pessoais disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Registos Pessoais disse...

Uma Eurocidade, no caso Elvas-Badajoz, seria o aproveitamento de sinergias, desenvolvendo uma política comum ao nível de logística de transportes urbanos, comércio, educação, cultura, saúde, turismo, ambiente, fileiras agro-alimentar e florestal. Para concretizar este objectivo seria criada a figura do ACET de Elvas/Badajoz, Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial, figura jurídica reconhecida como tal pela União Europeia.

Ora bem, que venha a ACET-Elvas/Badajoz daí não advirão prejuízos para a cidade de Elvas, mas que benefícios podemos tirar?
Na prática nenhuns benefícios, a Eurocidade é uma mão-cheia de nada!
Não há harmonização do IVA, as transacções de gás doméstico, bebidas alcoólicas, e tabaco continuam sujeitas a restrições, a gasolina continuará mais cara do lado espanhol, não poderemos beneficiar dos Serviços de empresas espanholas, nomeadamente de Telefone, Internet, Televisão, Electricidade ou Água.
Quanto a Saúde ou Ensino Universitário, já a circulação mercê dos protocolos é livre, e os empresários de ambos os lados operam livremente.

A intenção do Rondão relativamente à Eurocidade é reveladora da sua incompetência ou pior da sua Má-Fé relativamente ao futuro de Elvas.
É que uma Eurocidade Verín/Chaves justifica-se por si só, na medida em que as duas localidades distam 28 Km, o que torna impossível a aproximação geográfica. Assim o Rondão, resolveu querer fazer uma Eurocidade à semelhança de Verín/Chaves, (já antes quis imitar Évora com a UNESCO), esquecendo que com uma simples alteração do PDM poderia reclassificar os terrenos de RAN(Reserva Agrícola) e REN(Reserva Ecológica) em terrenos urbanizáveis, permitindo o crescimento de uma grande cidade transfronteiriça ELVAS/BADAJOZ, que poderia fazer de Elvas, só do lado português evidentemente, uma muito grande cidade, como em grande cidade se converteu a Margem Sul à custa de Lisboa.

Os sinais de potencial crescimento acelerado, vêm da procura de habitação em Elvas, que se tem feito sentir por parte de cidadãos espanhóis, porque a construção em Espanha, graças à “Borbuja Inmobiliaria”, tem tido um aumento sustentado dos preços, baseado no crescimento económico espanhol, com excesso de liquidez dirigido para a “Economía del Ladrillo”, pelo que à custa da prosperidade espanhola se poderia conduzir Elvas a um lugar cimeiro entre as maiores urbes do país.
Anunciados que são os milhões do Quadro de Referência Estratégico Nacional, fundos da União Europeia, não há uma única palavra do Rondão para Fundos Comunitários canalizados para estudos de Planeamento Urbano ou Infraestruturação – canalizações, esgotos e tratamento de águas residuais da Nova Cidade de Elvas que cresceria junto à Plataforma Logística e Estação do TGV.

Pelo contrário o Rondão reclassificou em urbano os terrenos agrícolas da “Ilha Urbanística” das Sochinhas junto ao nó da Auto-Estrada, longe de Elvas e longe do Caia. Explique lá ó Rondão, então viver dentro do nó da Auto-Estrada é qualidade de vida? Que mais estranhas ligações haverá?

Ao escolher a EUROCIDADE em prejuízo da urbanização do Caia, o Rondão escolheu o caminho interminável dos Grupos de Trabalho e seminários Luso-Ibéricos, que só servirão para alimentar uns quantos tachos socialistas inúteis e irreversíveis na Administração Pública.
A prosperidade de Elvas já passou por Espanha com o Comércio e os Despachantes e o futuro que o Rondão recusa também passará por Espanha.

Mais uma vez a tacanhez do Rondão vai empurrar Elvas para a desertificação inexorável do Interior do País, desprezando o enorme capital que é a proximidade de Espanha!

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