Cerca de 200 famílias espanholas adquiriram primeira residência em Elvas nos últimos dois anos. A drástica subida do preço da habitação em Espanha, que valorizou 9% só no último ano, impulsionada pela fortíssima expansão do crédito num contexto de baixas taxas de juro, justifica o fenómeno, que já representa entre 30% a 40% dos negócios imobiliários naquela cidade alentejana.
Uma rápida passagem pelas imobiliárias evidencia as vantagens elvenses face à vizinha Espanha. Por exemplo: um apartamento com quatro assoalhadas que há dez anos rondavam os 80 mil euros em Badajoz, pode ultrapassar hoje os 200 mil, enquanto em Elvas é possível arranjar um imóvel semelhante, a estrear e devidamente equipado, por pouco mais de 140 mil euros.
Se a preferência recair sobre uma vivenda com cinco assoalhadas (V4), então a diferença ainda é maior. Em Badajoz uma moradia de 100 metros quadrados, com garagem e quintal pode variar entre os 250 mil e 350 mil euros; em Elvas há alternativas que vão de 150 mil a 200 mil euros, para áreas entre os 140 e os 220 metros quadrados, sendo que o segundo valor garante uma moradia num bairro prime com acabamentos de primeira. É preciso ter ainda em conta que as áreas do lado de cá são substancialmente maiores, já que um apartamento T3 em Espanha que ultrapassa os 80 metros quadrados é considerado como tendo "boas áreas".
Um casal espanhol ouvido pelo DN garantiu ter procurado muito em Badajoz. "Vimos casas novas, com preços impróprios e habitações usadas que estavam velhas e, mesmo assim eram caras. Uns amigos falaram-nos de Elvas e viemos cá ver. Ficámos encantados. Poupámos mais de 50 mil euros, temos uma bela vivenda com quatro assoadas e estamos a dez minutos do trabalho, no centro de Badajoz", revelou Javier Gárcia, de 34 anos, lamentando não ter comprado casa há uma década, quando na Urbanização Guadiana, à entrada de Badajoz, era possível encontrar apartamentos a 80 mil euros. Hoje não se encontram por menos de 150 mil, mas há imóveis novos à venda, com apenas três quartos que já disparam para 300 mil euros.
Foi o recente interesse espanhol por Elvas que animou o até há dois anos estagnado mercado imobiliário da cidade. O agente imobiliário João Vidinha garante não ter sido feita nenhuma campanha em Badajoz, tendo funcionado o "boca-a-boca", alertando existirem hoje urbanizações em que a maioria dos proprietários são espanhóis. A Quinta do Bispo é um dos casos mais paradigmáticos - 90% das 12 habitações foram adquiridas por pessoas de Badajoz. "Numa primeira fase os apartamentos de quatro assoalhadas estavam a 150 mil, mas os segundos subiram para 160. Mesmo assim, vendeu-se tudo", refere, garantindo que a procura continua a aumentar, sobretudo entre os espanhóis que desejam adquirir as designadas "quintinhas de recreio", para passarem os fins-de--semana.
O gerente da imobiliária J. Vidinha, que nos últimos dois anos vendeu 14 casas a espanhóis, admite que o mercado de Elvas "até está inflacionado" em relação a outras zonas do País, "mas para quem trabalha no hospital Infanta Cristina ou na Universidade da Extremadura - junto da fronteira - os nossos preços são muito atractivos."
Uma rápida passagem pelas imobiliárias evidencia as vantagens elvenses face à vizinha Espanha. Por exemplo: um apartamento com quatro assoalhadas que há dez anos rondavam os 80 mil euros em Badajoz, pode ultrapassar hoje os 200 mil, enquanto em Elvas é possível arranjar um imóvel semelhante, a estrear e devidamente equipado, por pouco mais de 140 mil euros.
Se a preferência recair sobre uma vivenda com cinco assoalhadas (V4), então a diferença ainda é maior. Em Badajoz uma moradia de 100 metros quadrados, com garagem e quintal pode variar entre os 250 mil e 350 mil euros; em Elvas há alternativas que vão de 150 mil a 200 mil euros, para áreas entre os 140 e os 220 metros quadrados, sendo que o segundo valor garante uma moradia num bairro prime com acabamentos de primeira. É preciso ter ainda em conta que as áreas do lado de cá são substancialmente maiores, já que um apartamento T3 em Espanha que ultrapassa os 80 metros quadrados é considerado como tendo "boas áreas".
Um casal espanhol ouvido pelo DN garantiu ter procurado muito em Badajoz. "Vimos casas novas, com preços impróprios e habitações usadas que estavam velhas e, mesmo assim eram caras. Uns amigos falaram-nos de Elvas e viemos cá ver. Ficámos encantados. Poupámos mais de 50 mil euros, temos uma bela vivenda com quatro assoadas e estamos a dez minutos do trabalho, no centro de Badajoz", revelou Javier Gárcia, de 34 anos, lamentando não ter comprado casa há uma década, quando na Urbanização Guadiana, à entrada de Badajoz, era possível encontrar apartamentos a 80 mil euros. Hoje não se encontram por menos de 150 mil, mas há imóveis novos à venda, com apenas três quartos que já disparam para 300 mil euros.
Foi o recente interesse espanhol por Elvas que animou o até há dois anos estagnado mercado imobiliário da cidade. O agente imobiliário João Vidinha garante não ter sido feita nenhuma campanha em Badajoz, tendo funcionado o "boca-a-boca", alertando existirem hoje urbanizações em que a maioria dos proprietários são espanhóis. A Quinta do Bispo é um dos casos mais paradigmáticos - 90% das 12 habitações foram adquiridas por pessoas de Badajoz. "Numa primeira fase os apartamentos de quatro assoalhadas estavam a 150 mil, mas os segundos subiram para 160. Mesmo assim, vendeu-se tudo", refere, garantindo que a procura continua a aumentar, sobretudo entre os espanhóis que desejam adquirir as designadas "quintinhas de recreio", para passarem os fins-de--semana.
O gerente da imobiliária J. Vidinha, que nos últimos dois anos vendeu 14 casas a espanhóis, admite que o mercado de Elvas "até está inflacionado" em relação a outras zonas do País, "mas para quem trabalha no hospital Infanta Cristina ou na Universidade da Extremadura - junto da fronteira - os nossos preços são muito atractivos."
DN, ROBERTO DORES, Évora
2 comentários:
Os terrenos agricolas deste lado da fronteira já são quase todos deles, uns comprados outros alugados. É que os agfricultores Espanhois conseguem tirar partido de terras que os Portugueses não são capazes, por pura incompetência. Agora também os bairros novos da cidade estão a ser invadidos por eles mas os que trabalham do lado de lá. Por este andar e como a juventude de Elvas tem de se ir embora só os velhos vão tendo atenção do regedor, Elvas daqui a uns dez anitos será uma cidade Espanhola em território Portuges e nessa altura talvez possamos finalmente passar a fronteira para o alto de Vila Boim...
O Rondão quer manter Elvas pequena, na ignorância.
Devido à "Burbuja inmobiliaria" de Espanha os preços da habitação são efectivamente mais baratos cá.
O que se passa?
Que o Rondão quer envolver Elvas numa teia de funcionários públicos com a Comissão de Coordenação para transformar Elvas numa coisa chamada Eurocidade, que nada traz a Elvas, a não ser os tachos dos funcionários que vão às reuniões
O que podia fazer?
Reclassificar os terrenos no Caia como urbanos, para à custa de Espanha fazer de Elvas uma grande cidade.
Porque não o faz?
Porque quer continuar a manter a cidade de Elvas pequena e subjugada ao Poder Socialista.
Porque fez a reclassificação das Sochinhas em Urbano?
Será que viver junto ao nó da Auto-Estrada é qualidade de vida?
Que estranhas ligações haverá?
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